
(Foto: Felipe Minnicelli)
E além de compartilhar essa felicidade com vocês, resolvi trazer também algumas curiosidades em relação ao meu parto na Alemanha.
Lá no instagram tem uma série de stories em destaque na qual falo sobre a gravidez aqui na Alemanha, respondendo perguntas dos seguidores. Se você ainda não nos acompanha por lá, tá na hora de seguir @agendaberlim! 😉
Vamos às curiosidades sobre o meu parto na Alemanha, especificamente no hospital DRK Köpenick, em Berlim:
- O parto foi no hospital, mas quem conduziu foram as parteiras (Hebammen, que são uma combinação de enfermeiras obstétricas e parteiras).
- As parteiras trocavam de turno a cada 8h30. Pegamos 4 diferentes, todas muito atenciosas e competentes. 🙏
- A médica apareceu só no finalzinho para auxiliar a parteira (sim, ouvi várias vezes a médica consultando e respeitando a decisão da parteira).
- Intervenções foram feitas apenas sob consulta e foram evitadas ao máximo. As parteiras falavam o que aconselhavam fazermos (foi um parto muito demorado e bem difícil) e diziam: “vou deixar você e seu marido a sós para decidirem” – voltavam dentro de alguns minutos.
- No hospital pude usar bola de pilates, banheira com sais, chuveiro, parede, corda, enfim, vários instrumentos para auxílio do parto normal. As parteiras preparavam uma banheira com ervas sempre que eu pedia.
- Depois de nascido, Bernardo veio direto para o meu colo e então foi para o nosso quarto nos braços de Pacelli. A partir de então não saiu mais da nossa presença (ele dormiu com a gente desde o primeiro momento pós-parto).
- Ficamos 3 dias no hospital para que Bernardo tivesse sua primeira consulta pediátrica, pois é muito difícil encontrar pediatras que aceitem novos pacientes e que façam a primeira consulta necessária ainda nos primeiros dias de vida. É o tempo padrão para partos normais.
- Tivemos que pagar extra apenas para ter um quarto-família onde ficaríamos nós 3; o restante todo foi pago pelo plano de saúde (obrigatório aqui na Alemanha). O padrão coberto pelos planos é um quarto dividido entre 2 a 3 mulheres (com seus respectivos bebês e sem acompanhantes).
- Voltamos do hospital para casa andando (!), pois aqui recém nascido sai de casa desde o começo, principalmente para pegar um ar fresco. 😅 São 10 minutos de caminhada por um parque, então é bem tranquilo.
- Em casa, tenho recebido a visita de uma Hebamme para auxiliar no pós-parto e na lida com o recém-nascido. Esse é um serviço previsto e bancado pelo plano de saúde. Você só precisa encontrar uma Hebamme que possa lhe atender no período provável do pós-parto. Eu achava que ficaria incomodada com a visita de uma enfermeira, todos os dias por 10 dias, depois uma vez por semana, mas na verdade é bem bacana. Ela pesa o bebê, ajuda na amamentação, tira as nossas dúvidas, dá dicas das mais variadas e também verifica a minha recuperação. Adoro quando ela vem.
Enfim, estamos muito satisfeitos com o sistema, com o hospital DRK Köpenick (da Cruz Vermelha) e principalmente agradecidos em ter o nosso filhinho saudável no colo. ❤🙏
Deixo aqui mais fotos lindas do titio Felipe Minnicelli, tiradas de improviso na primeira visita ao Bernardo:



É ou não é muita gostosura?! rss
Agora podem esperar mais programas infantis aqui pelo blog – sem deixar de lado o nosso conteúdo histórico que tanto gostamos, claro.