O parque Gleisdreieck tem muitas semelhanças com a cidade na qual ele se localiza.
É um parque integrado com a história do local, com a natureza que cresceu entre as ruínas e com a metrópole que o rodeia.
Por cerca de 100 anos o terreno era nada mais do que o ponto de encontro de duas das principais ferrovias de Berlim, que se industrializou forte e rapidamente durante a segunda metade do século XIX. Uma dessas estações era a Anhalter Bahnhof, que permanece em ruínas até hoje por conta dos bombardeios da guerra. Para ler mais sobre os primeiros meses de Berlim do pós guerra clique aqui.
Depois da segunda guerra, os mais de 25.000 metros quadrados foram pouco utilizados, fazendo com que um verdadeiro bosque crescesse entre os antigos trilhos. E o mais legal é que tudo isso é visível ainda hoje.
O parque começou a ser construído no início dos anos 2000 e parte dele foi feita sob sugestões dos moradores. Lá tem pista de skate, jardins, gramado pra deitar, academia a céu aberto e até o café Eule (“coruja” em alemão), escondidinho, mas bem agradável.
Tudo isso no meio da cidade, próximo à Potsdamer Platz.
É um parque de estilo bem diferente do Tiergarten. O Gleisdreieck é um parque urbano (ou urbanizado), com ruínas no meio, algumas paredes pichadas, com trens passando frequentemente.
Mas não se engane, é um parque tranquilo e agradável, com crianças e famílias. Os trens circulam e não incomodam pelo barulho, parece que só passam para lembrar de toda a história do lugar.
Por ser grande e possuir pistas asfaltadas, é um ótimo local para passear de bike.
O parque Gleisdreieck fica entre as estações de metrô U1/U2 Gleisdreieck e U7 Yorckstrasse.
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Oi, Pacelli. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
Opa, Natalie! Pacelli ficou felizão 🙂
Obrigada pelo prestígio, adoramos fazer parte do #linkódromo!
Até!